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quarta-feira, 23 de março de 2016

(...) Não tínhamos fotografia alguma ou alguma canção favorita. Não planejamos nada além de sermos livres, e fomos.
Não construímos nada, nem ouvíamos as poesias cantadas pela lua. Sequer acreditamos que um dia ficaríamos juntos.
Não sorrimos quando nos beijamos pela última vez e nem choramos. Não sentimos tristeza ao virar as costas, pois sabíamos, era sempre o melhor a fazer.
Nada acabou, porque nada começou entre nós.
Os laços que demos um ao outro se faziam nós a cada falta de uma digna despedida.
E quanto às lembranças...bom, esse era o jeito de recordar do seu sorriso do mesmo modo que as pessoas fazem hoje com a fotografia. As minhas o tempo rasgou.

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