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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Sobre amores que arrematam os nós

Liberdade é uma palavra ampla. Linda, por sinal. Mas tentar dar sinônimos pode ser um pouco complexo, já que definindo, damos limites. E talvez esse seja um erro bastante corriqueiro e um tanto quanto imperceptível também.
Quando nos apaixonamos, somos ensinados desde a infância de chamar o outro de "meu" .
Meu amor, meu anjo, meu namorado, meu.
Mas será que sabemos mesmo o limite que o outro precisa?
Relacionamentos sufocados por ciúme desenfreado morrem antes que os sonhos despertem em madrugadas.
Faz com que beijos e abraços se tornem obrigação, e não mais prazer, como era no início da paixão.
Amores que dão certo são os que desatam os nós e deixa a liberdade por si só ser definida através do sentimento, e não os que arrematam com angústia e palpitação as amarras doentias que alguns chamam de amor.

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