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sábado, 9 de julho de 2016

Deixe-me ir!
Desate os nós que destruíram os laços 
Antes que desamarrem os cadarços
E eu caia na tentação de olhar para trás.
Deixe-me ir!
Entregue as cartas que te escrevi ao fogo
Antes que você me convença do quão bobo
É o movimento das lágrimas de solidão.
Deixe-me ir!
Antes que eu acorde novamente em teu peito
E não tenha em minha alma receio
De tropeçar em desilusões.
Deixe-me ir,
Ou convença-me a ficar em teus átrios,
Ouvindo minha canção favorita
Rindo da nossa não-despedida.

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