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domingo, 15 de maio de 2016

Atenção, contém amor.

Encontramos rótulos em quase tudo na vida. Nas gôndolas de supermercado quando vemos a porcentagem de carboidratos em determinado alimento, em produtos de limpeza pra saber de algum componente que cause alergia.
O problema é que temos a prepotência de rotular sentimentos. E ao tentar enquadrar sentimentos aos rótulos impostos pela sociedade, diminuímos o que de maior existe em nós: a capacidade de amar.
O amor não é só uma palavra. Amar não é um verbo pra conjugar sozinho.
Por tantos outros motivos, me recuso a minimizar o amor num amontoado de palavras escritos num contrato social.
No amor, um não pertence ao outro por pressão, mas antes, se doam sem precisar que o outro peça. É como se ambos estivessem presos um ao outro através da liberdade que o próprio amor proporciona.
Dizer o que é certo e o que é errado só é válido aos que se amam e se relacionam, portanto, pressionar as pessoas para assinarem papéis para provarem à sociedade que têm um compromisso é o mesmo que comprar uma peça de roupa e deixar a etiqueta à mostra para dizer que ela lhe pertence.
E nem as pessoas, nem o amor são peças de roupa ou objeto pessoal para sequer pensar que possuímos.
Amar, consiste antes de tudo, em prezar pela felicidade e bem estar de quem amamos enquanto construímos um relacionamento sólido o suficiente pra suportar as tempestades que a vida proporciona.

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